A cooperação como parte do compliance cooperativista e envolvimento social com aplicação prática

O sétimo princípio cooperativista, envolvimento/ interesse pela comunidade, ratificado internacionalmente em 1994 pelo movimento cooperativista, traz uma visão muito mais ampliada e "além da lei" em relação ao sistema de compliance das organizações em todo o mundo.

Sabe-se que nenhuma outro tipo de organização possui em seus princípios a base de trabalho voltada o social/ comunidade de forma a integrar todo o sistema de gestão de forma estratégia e fazendo parte do sistema de regras, normas e leis do negócio, expressando o Compliance na prática.

O sistema de Compliance focado na gestão Social das cooperativas deve possuir seus valores na Governança Cooperativa , tais como o de modelo de Inter cooperação do Elo Comparativista Social (Ecoos). Estes valores trazem um novo e moderno modelo de negócio muito essencial para a gestão estratégia integrada e para maior capacidade de adaptação das organizações diante de crises e/ou falhas do modelo de gestão.

Quando avaliamos modelos de integridade e até de políticas sucessórias de uma cooperativa, nada mais palpável do que avaliar os impactos sociais que uma cooperativa gera direta e indiretamente, seja na sociedade, ou mesmo no seu quadro social (cooperados) de forma integrada e participativa ou mesmo dos seus colaboradores e parceiros efetivos do negócio.

Desta forma, exemplos como o que temos com o Ecoos, servem de modelo de visão estratégica social cooperativista e complementam ações individuais de cada cooperativa de forma a desenvolver um movimento integrado e participativo para clientes, parceiros, cooperados e colaboradores, fortalecendo iniciativas como o Dia de Cooperar, mas também agregando valor ao negócio de cada Cooperativa e também fortalecendo o sistema de Compliance/ integridade de cada Cooperativa.

Professor Danilo Matos